O Piauí decidiu não esperar que a inovação caísse do céu (ou de algum grande centro), e resolveu criar sua própria Inteligência Artificial — e não qualquer uma, mas o primeiro modelo de IA com base de dados 100% em português, totalmente desenvolvido pelo Governo do Estado. O SoberanIA será lançado nacionalmente no dia 9 de dezembro, em Brasília, em um evento com nome elegante: Encontro Nacional de IA Soberana. Tudo muito sofisticado — e merecido.
Com R$ 35 milhões de investimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e parceria da UFPI, o projeto mostra que, quando o assunto é tecnologia, o Piauí não está para brincadeira. No encontro, o governador Rafael Fonteles apresentará a experiência do estado em transformação digital, que já rendeu reconhecimento até da Unesco. Nada mal para quem, há alguns anos, mal aparecia no mapa da inovação nacional.
Fonteles reforça que o projeto é mais que tecnologia: é soberania digital, ética e inteligência a serviço do bem comum. Afinal, como ele mesmo diz, os países mais ricos são justamente aqueles que dominam dados e análise — e o Piauí parece ter decidido entrar nesse clube.
A ministra Luciana Santos também não economizou elogios. Para ela, o projeto garante autonomia tecnológica e coloca o Brasil no rumo de superar a dependência de soluções estrangeiras. Traduzindo: estamos fazendo nossa própria IA, com nossa cara, nossa língua e nossa cultura — e isso não é pouca coisa.
E o melhor: o SoberanIA já está funcionando. No Piauí, alimenta serviços como o Piauí Oportunidades, o B.O Fácil via WhatsApp e, em breve, atenderá no Gov.pi Cidadão e na rede pública de educação, ajudando professores a criar materiais. Uma IA que não só impressiona em congresso — mas pega no pesado no dia a dia.
Integrado ao Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, o SoberanIA está sendo implantado gradualmente para tornar serviços públicos mais rápidos, eficientes e acessíveis. Tudo isso comandado pela Secretaria de Inteligência Artificial do Estado, em parceria com o PIT e a Etipi.
No fim das contas, a mensagem é clara: enquanto muitos ainda discutem se o Brasil consegue inovar, o Piauí já está lá, entregando tecnologia própria, premiada e funcional — e fazendo isso com um toque de ousadia que só quem conhece o calor nordestino entende.
Fonte: Revista40graus, mídias, redes sociais, ASCOM e colaboradores
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