Presidente da Fecomércio Piauí critica descumprimento de bancos em conceder créditos emergenciais a empresários

julho 9th, 2020
Categoria: Administração
Criado em Quinta, 09 Julho 2020 08:31
Escrito por Assessoria de Comunicação

vacarl

Uma das maiores instituições financeiras do país, o Banco do Brasil, estaria descumprindo orientações do ministro da Economia, Paulo Guedes, em conceder créditos do Fundo Emergencial aos médios e pequenos empresários. A denúncia é feita pelo presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac no Piauí e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Valdeci Cavalcante.

Em carta circular endereçada aos empresários piauienses, na manhã desta quarta-feira (8), Valdeci Cavalcante, questiona o fato do governo federal envidar esforços para atender a população, sobretudo os pequenos e médios empresários, e os bancos não estarem solidários com a classe empresarial. “Os empresários necessitam de capital de giro para reativar seus negócios e manter os empregos, mas sentimos que os bancos não estão colaborando”, enfatiza o presidente da Fecomércio Piauí.

Cavalcante lembrou a fala do ministro Paulo Guedes ao mencionar que as empresas sempre recolheram impostos e que “pela primeira vez 3,2 milhões de pequenas empresas, que sempre recolheram impostos e que eram chamadas pela Receita (Federal) para pagar, agora estão sendo chamadas pela Receita para receber dinheiro”. Os recursos são viabilizados através de empréstimos de até 30% do faturamento médio mensal dos últimos 12 meses. A medida deve injetar R$ 15,9 bilhões a mais e R$ 20 bilhões do Fundo Emergencial (FGI) para a média empresa, podendo as cifras chegarem a R$ 100 bilhões.

No documento, o presidente da Fecomércio Piauí questiona as ações do Banco do Brasil, que vem descumprindo o ordenamento do governo federal tanto em selecionar empresas para contraírem empréstimos, que além de dificultar a concessão da linha de crédito estaria concedendo, valor máximo referente a 3% do faturamento médio dos últimos 12 meses, percentual bem aquém do anunciado pelo governo, que seria de 30%.

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