A pirataria de software no Brasil atinge mais da metade desse mercado (53%), de acordo com pesquisa da The Software Alliance (BSA). A prática afeta o crescimento econômico, o mercado legal, a geração de novos empregos e o investimento das empresas no desenvolvimento de novas tecnologias. Para auxiliar no combate a essa prática, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apoia e divulga a campanha Empreendedor Legal.
A campanha é fruto de parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e outras entidades integrantes do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) e está sendo lançada nacionalmente. A Campanha “Empreendedor Legal” pretende promover a competitividade nacional, divulgando a importância do uso do software legalizado, entre os empresários brasileiros e o respeito à propriedade intelectual.
A suplente da CNC no CNCP, Tatiana Abranches, representou a Confederação e afirmou o compromisso da entidade com a campanha. “O combate à pirataria é um importante passo para a formalização das empresas brasileiras, afinal o comerciante que paga impostos e gera empregos acaba sofrendo uma concorrência absolutamente desleal”, afirmou Tatiana.
A campanha pretende orientar os empresários para as vantagens da competição leal, que vem sendo exigida pela sociedade e principalmente pelos mercados exportadores. “O papel da Abes e de nossos parceiros é orientar as empresas brasileiras para a oportunidade deste cenário, mostrando que o mercado de TI legal pode ser, cada vez mais, um instrumento de produtividade e redução de riscos operacionais, bem como de diferencial competitivo”, afirmou o presidente do conselho deliberativo da Abes, Gérson Schmitt.
Para o secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), Rodolfo Tsunetaka, a pirataria representa um País no qual nenhum brasileiro quer viver. “O benefício econômico de comprar um produto pirata não paga o mal de estar contribuindo para manter um Brasil que ninguém quer: o Brasil da ilegalidade e do trabalho informal”, concluiu Rodolfo.
Campanha educativa combate o uso de software pirata
“Alguns erros estão na cara. Outros não.” Está é a mensagem da campanha, que traça um paralelo com o jogo dos sete erros, enfatizando que é fácil esconder algumas práticas de concorrência desleal como, por exemplo, a pirataria de software. Ao usar um software pirata, a empresa se beneficia ilegalmente em prejuízo dos seus competidores, contribui para o aumento do desemprego e ainda prejudica o crescimento econômico do país.
O Portal de Denúncia Anônima (www.denunciepirataria.org.br) é o destaque da campanha que abre um novo canal de comunicação entre as empresas e as associações, estimulando um comportamento ativo da sociedade no combate à concorrência desleal.
Além da CNC e da Abes, a campanha conta com a parceria da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), do The Software Alliance (BSA), do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC).
Fonte: www.cnc.org.br
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